quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Sporting 0-5 Bayern Munich


Tudo correu mal na estreia do Sporting nos oitavos-de-final do novo formato da Liga dos Campeões, averbando a pior derrota caseira em mais de 50 anos de participações europeias «verdes e brancas» (0-5).

Paulo Bento referira na conferência de imprensa pós-Benfica que esta semana seria um teste ao plantel, obrigado à rotatividade por ter três jogos de exigência máxima em sete dias. Assim, Abel, Tonel, Caneira e Romagnoli regressaram ao «onze» numa partida em que os «leões» entraram melhor, estando perto do golo aos 11 minutos, quando Polga viu o seu remate de ressalto, após pontapé de canto, ser cortado sobre a linha de golo. O Bayern equilibrou à passagem do quarto de hora – através de dois ataques rápidos após recuperação no meio-campo defensivo «verde e branco» – com o Sporting a voltar a estar por cima pouco depois, com remates perigosos de Moutinho (34 m) e Liedson (36 m), até que Derlei fez um mau passe a meio-campo e Ribery (42 m) inaugurou o marcador. A partir desta transição defesa-ataque falhada e aproveitada pelo Bayern para executar um ataque rápido, o destino «leonino» no jogo estava traçado, repetindo-se o «cenário» no primeiro quarto de hora da segunda parte: o Sporting perto do golo nos remates ao lado de Derlei (54) e de Abel (55 m) e o Bayern, no segundo remate à baliza, a voltar a marcar, por Klose.

Em desvantagem por dois golos – e a eliminatória praticamente decidida – o Sporting passou a correr «com o coração», ocupando erradamente espaços nos movimentos ofensivos e, principalmente, defensivos, facto aproveitado a equipa alemã, que controlou todos os ritmos da partida, para marcar três golos, por Ribery (63 minutos na transformação de uma grande penalidade), Luca Toni (84 m e 90 m, após recarga às segunda e terceira defesa que Tiago fez durante os 90 minutos, sendo que a primeira fora no minuto anterior, a remate do mesmo Toni.)
Terminado o encontro, e perante as bancadas desertas de público que foi abandonando o estádio com o desenrolar do pesadelo, os jogadores alemães festejaram a vitória num encontro em que as esperanças «leoninas» na competição foram destruídas pela eficácia contrária, que conseguiu «vencer» o jogo, marcando nos períodos certos, aproveitando, depois, o «desnorte leonino» para fazer história.

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